Ainda há muita dúvida com relação a dieta vegetariana. Se você também
tem dúvida ou quer saber mais a respeito venha participar da palestras
abaixo:
Vegetarianismo e Nutrição
Palestrante: Miriam Lúcia - apresentadora do programa Nossos Irmãos Animais - (todas as sextas-feiras às 17h pela Rádio Boa Nova AM1450Khz)
dia 29/09/12 sábado - às 16:30h
local: AEC Irmã Caridade
Av. Edu Chaves, 1069 - São Paulo/SP
Se quiser chegue mais cedo para participar da Feijoada Vegetariana
Beneficente, promovida todos os sábados no local, em prol da Associação
Espírita Caravana Irmã Caridade.
Os almoços são servidos das 13 às 15 horas.
quinta-feira, 27 de setembro de 2012
quarta-feira, 26 de setembro de 2012
III ENCONTRO ESPÍRITA DO TUCURUVI E REGIÃO
E Maria escolheu a boa parte, a qual não lhe será tirada. Lucas 10:42
Você já se imaginou reunido com outros espíritas da região vibrando
pelo bem de nosso movimento espírita e fortalecendo os laços de união
entre as centros espírita?
Será neste domingo dia 30/09/12 das 8:45 às 15:15h
III ENCONTRO ESPÍRITA DO TUCURUVI E REGIÃO
Local: Fraternidade Espírita Ramatis
Rua Teodoro Hortz, 129 - Tucuruvi São Paulo/ SP (altura do nº 490 da Av. Cezefredo Fagundes)
Tema Principal:
Kardec e a Revelação Espírita
Sub-Temas:
Aspectos Regeneradores da Revelação Espírita
Aspectos Universalistas da Revelação Espírita
Aspectos Evolutivos das Revelação Espírita
Palestrantes:
Jose Roberto Godoy
Sidney Carvalho
Sandra Calado
Apresentações Artísiticas
Carla Cordeiro e Tayon
Coral Recoeço
Dionísio Arylha
Presença Também da Lanchonete da ASSEAMA
Feira de Livros
E o mais importante: VOCÊ!!!
terça-feira, 25 de setembro de 2012
O Poder do Perdão
Quando
nos deparamos com o conceito espírita “Fora da Caridade não há
Salvação”, muitos confundem Caridade com a Beneficência, e se
distraem do verdadeiro conceito de Caridade que encontramos em O
Livro dos Espíritos, questão 886, quando os espíritos superiores
respondem a Allan Kardec que o verdadeiro sentido da Caridade,
conforme entendia Jesus é “indulgencia para as imperfeições
alheias, benevolência para com todos e o perdão das ofensas”.
Portanto,
o conceito de Caridade rege as relações humanas, uma vez que em
contato com o próximo, levando em consideração a imperfeição que
existe em cada um de nós sempre teremos que lançar mão da
indulgencia, da benevolência ou do perdão. E existe aí uma
gradação, pelo menos no meu modo de ver: O perdão existe para
aquele que não é indulgente e a indulgencia existe para aquele que
não é benevolente.
Também
a indulgencia, o perdão e a benevolência existe para si mesmo e não
para o outro. É claro que o ser benevolente resulta num bem para o
próximo, mas ser benevolente não é para o outro e sim para si
próprio uma vez que é o caminho da própria felicidade.
Portanto
Caridade também é Perdão e é justamente sobre o que iremos nos
estender hoje.
Aprendemos
na doutrina espírita que Deus não isenta e não pune ninguém. Que
é a nossa própria consciência que promove nossa felicidade ou
infelicidade futura na vida espiritual. O Perdão de Deus, podemos
dizer que é a oportunidade de um recomeço com o benefício do
esquecimento dos nossos atos infelizes no passado, ficando apenas
gravada na consciência o aprendizado pelas experiencias vividas.
Ser
perdoado por alguém não significa que deixamos de ter
responsabilidade sobre nossos atos. Por exemplo: em encarnações
passados tiramos a vida de um desafeto nosso. Este desafeto nos
perdoou, entretanto podemos ser colhidos pelo desencarne
prematuramente numa encarnação futura para aprendermos a valorizar
a vida.... e sentirmos a interrupção que fizemos sofrer nosso
próximo.
Um
malfeitor no causa grande sofrimento. Exercemos para com ele a
Caridade, perdoando mal praticado. Entretanto o nosso perdão não
muda a índole do malfeitor e se nos colocarmos novamente em contato
com ele, é quase certo que iremos sofrer novamente... Mesmo assim é
possível usar do perdão para com o malfeitor, sem ter que se
sujeitar novamente ao sofrimento que a convivência poderia
ocasionar. Mas isso não é falta de Caridade? Para mim é usar do
discernimento. Sendo Jesus nosso modelo de perfeição, e embora
tenha Ele afirmado que não devemos resistir ao mal... em
determinadas ocasiões os evangelistas relatavam: “sabendo que
queiram prendê-lo desaparece por entre a multidão”... Em outros
momentos, vendo o atraso moral daqueles que lhe queriam mal, afirmava
“até quando terei que conviver convosco?”
Por
outro lado Jesus deixa sua derradeira lição na cruz, quando afirma
“Pai, perdoa-lhes pois não sabem o que fazem!” Por ser
benevolente, Jesus não se sente ofendido e sabe que aqueles que lhe
impingia o sofrimento ainda eram carregados de imperfeições que só
o tempo e o progresso moral iriam sanar, mas que chegaria este dia...
O Perdão
tem ver com se sentir ofendido e a se sentir ofendido é não ser
benevolente e nem indulgente.
Quando
alguém diz que precisa perdoar é porque tem uma história de magoa
que carrega em seu íntimo. Nem sempre o causador desta mágoa tem
consciência de que a causou, mas que sente a mágoa tem uma história
muito particular em que o outro sabia muito bem o que estava fazendo
e não exitou em fazer...
Quando o
magoado conta a história, mesmo que já faça muito tempo é como se
estivesse acontecendo agora... É como se algo que tivesse acontecido
há muito tempo estivesse acontecendo agora no interior de quem se
sente magoado. Esta magoa desperta estados de tristeza, ódio, raiva,
depressão... fazendo o indivíduo sentir-se vítima nos
acontecimentos, esquecendo que cada um de nós colhe hoje o que
semeou em seu passado... este estado de mágoa leva o indivíduo a
desejar vingança, o mal alheio ou simplesmente a infelicidade do
algoz em sua história unilateral e pessoal de mágoa que não
considera as relações que tivemos em vidas passadas. Esta pessoa
que se sente ofendida e desenvolveu uma historia pessoal de mágoa
não consegue sentir-se bem, em paz e no seu perfeito estado de
saúde, portanto o estar ofendido é um estado doentio do ser.
A magoa,
a raiva, a infelicidade, a depressão e outros sintomas do não
perdão estão associados a dores no corpo, alteração da pressão
sanguínea, problemas do coração, câncer, alergias, baixa
imunidade, entre outros problemas de saúde.
Podemos
dizer que o Perdão é a forma de se libertar desta mágoa. Perdoar
não é fechar os olhos para os atos de desamor, nem mesmo esquecer
ou desculpar, nem negar o sofrimento ou buscar a reconciliação ou
ainda desistir de ter sentimentos agindo com indiferença perante
situações semelhantes.
Perdoar
é sentir-se em paz, é ter o poder para determinar como irá se
sentir com relação ao acontecido. É assumir a responsabilidade
pelos próprios sentimentos. É se aproximar da saúde, portanto da
própria cura. É uma habilidade que pode ser aprendida. Quando
perdoamos deixamos de ser vítimas. E por fim, perdoar é poder fazer
uma escolha.
Então,
como perdoar?
Primeiro
é saber que as coisas não acontecem só com você. Qual é sua
história de magoa? É a primeira vez que isto aconteceu neste mundo.
Se não, se é um fato que ocorre pode acontecer com qualquer pessoa,
inclusive com você. É assim que viramos estatísticas quando
perdemos um emprego, falimos, fracassamos, separamos, adoecemos,
somos traídos... não queiramos a exclusividade ou sermos
privilegiados em nenhuma destas situações, e nem mesmo achar que o
nosso verdugo é o único que existe na face da Terra. É bom lembrar
que vivemos em um mundo imperfeito que está de acordo com nossa
condição existencial. Quem quer a perfeição que a encontre em si
mesmo e assim poderá reclamar da imperfeição dos outros.
Para
perdoar é preciso saber exatamente o que aconteceu e poder
verbalizar o que aconteceu identificando o que houve de errado.
Contar para uma ou mais pessoas de sua confiança ajuda neste
processo de tornar consciente o que ocorreu. Já contar pra todo
mundo o tempo todo acaba por deixar a mágoa bem intensa em si mesmo
e dificulta o benefício do perdão.
Depois é
hora de decidir o que irá fazer por si mesmo para sentir-se feliz e
não poupar esforços para isso. Se decidir perdoar, ninguém precisa
saber de sua decisão.
Perdoar
não significa voltar a conviver ou ser cúmplice de ninguém.
Saiba
que o que aconteceu está no passado, mas o que o torna infeliz são
os sentimentos e desconfortos que você sente hoje com relação ao
que aconteceu lá no passado (há dez minutos ou dez anos). Portanto
quem alimenta o “mal” agora é você pelos sentimentos que nutre
em sua alma.
Aprenda
a controlar o seu corpo aplicando técnicas de relaxamento, fazendo
atividades prazerosas, proporcionando alegria e bem estar a você
mesmo.
Aceite
que você pode mudar a si mesmo e apenas sugerir mudanças nos
outros. Saiba bem o que depende de você e o que pode ou não
acontecer porque depende do outro.
A
energia para sentir-se bem é sua e é você que a empresta para que
outros lhe façam sentir mal.
Busque o
amor, a beleza e a bondade ao seu redor.
O perdão
é muito mais para nós mesmos do que para o outro, portanto perdoar
é uma ato de inteligência pela nossa própria felicidade. Já não
se ofender é um ato de amor. Sejam atos de inteligencia ou amor
aplicados em nossas vidas, serão sempre atos de Caridade, pois
Caridade é benevolência, indulgencia e perdão para com todos,
inclusive para conosco mesmo é o caso do Auto-Perdão.
Liberte-se
da dor. Pratique o Perdão.
Sugestão
de leitura: O Poder do Perdão. Autor: Dr. Fred Luskin.
quinta-feira, 13 de setembro de 2012
Qual a causa do bem?
Quando perguntamos qual
a causa do bem, ouvimos com frequência respostas como: Deus, amor,
alegria, satisfação em ajudar...
Quando perguntamos qual
a causa do mal? Aí vem a resposta: o homem, a inveja, vaidade,
egoísmo...
Daí alguns também
dizem que o mal é humano e o bem é divino.
Na antiguidade e idade
média, e até nos dias de hoje, nas questões práticas da vida como
quando uma colheita não vingava devido a seca ou pragas, o lavrador,
tendo feito o mesmo que nos anos passados, não encontrando causa em
si, afirma ser um castigo.
Nos povos pagãos
diziam que os deuses estavam descontentes, irados, castigando ou
punindo os “pobres” humanos... Então, apelavam para outros
deuses, pois sempre tinha um de plantão para atender aos
infortunados e ajudá-los. Por outro lado se a colheita era farta,
então, salve salve oh! deus que permitiu esta colheita farta... essa
influencia dos deuses estava presente também nas disputas humanas
dos povos ou indivíduos, quando se pedia para salvar ou arruinar
este ou aquele. Assim como em alguns cultos espiritualistas atuais
apelam para a linha da direita ou da esquerda dependendo do que
desejam fazer, se bem ou mal.
Se os povos pagãos
tinham os deuses capazes de fazer o bem e o mal, os povos cuja
religião deriva dos antigos Hebreus, por serem monoteístas, tinham
a companhia dos anjos e dos demônios com a mesma função de fazer o
bem ou o mal.
A ideia humana de Deus
conclui que Deus é único, eterno, imutável, soberanamente justo e
bom, onisciente, onipotente, misericordioso e infinito em seu amor e
perfeição, inteligencia suprema, causa primeira de todas as
coisas. O simples fato de existir um poder paralelo ao de Deus ou
anjos perfeitos que se rebelaram, querendo se igualar ao Criador,
contraria os atributos que, dentro de nossa limitação evolutiva,
concluímos serem os atributos de Deus.
A ideia da luta entre o
bem e o mal está enraizada nas crenças mais antigas e também nas
atuais. O Espiritismo, bem compreendido, leva a outro entendimento
sobre o bem e o mal. Dizer que o homem sofre a ação direta do bem e
do mal, que o bem emana de Deus e o mal do Demônio, colocando o
homem como marionete de um ou de outro é isentar a responsabilidade
do homem sobre o bem ou mal que faz.
A ideia de bem ou de
mal também deriva da experiência humana. Convencionou chamar de mal
aquilo que ao longo do tempo nos causa sofrimento e infelicidade e de
bem o que ao longo do tempo nos causa bem-estar e felicidade. Para
algumas pessoas o uso de drogas que causam dependência química pode
causar uma euforia no início, más a longo prazo gera destruição e
sofrimento. Já o uso de drogas na chamada quimioterapia para o
tratamento de cura do câncer causa sofrimento durante o tratamento
mas gera uma felicidade e bem estar futuro. Daí a toxicomania ser um
mal e a quimioterapia ser um bem.
Baseados
nessa relação de causa e efeito o homem moderno sabe que
sentimentos como inveja, cobiça, ciúmes, avareza, egoísmo, ódio
causam sofrimentos. Já o amor, fraternidade, solidariedade, perdão,
justiça resultam em felicidade, nesta e na outra vida.
A visão
antropomórfica de Deus não tem mais lugar. Aquele Deus que manda,
pune e intervém na vida de cada um dá lugar a visão de um Deus
imaterial que rege todo o Universo ou Multiversos, como a ciência
hoje anuncia, com Leis eternas e imutáveis como o próprio Deus.
Quando
jogamos uma pedra para cima, Deus não precisa ordenar sua queda e
nem punir por ela ter se aventurado a voar. Ela simplesmente cai por
uma Lei Natural chamada Lei da Gravidade. Da mesma forma que existem
as Leis Físicas que regem o mundo material, existem as Leis Morais.
Quando infringimos uma dessas Leis Morais, criadas por Deus e
perfeitas como o próprio Deus, sofremos a consequência sem que Deus
precise determinar esta consequência. Da mesma forma só podemos
realizar ao longo da existência o que estas sábias Leis permitem.
E de onde
veio a ideia de anjos ou demônios, eles existem? Perguntaríamos
ainda, alguém já ouviu, viu ou sentiu um anjo?
Se
sobrevivemos espiritualmente após o falecimento do corpo físico, e
sobrevivemos!, é lógico pensar que mantemos as características
morais que tínhamos antes de nosso desencarne, e quase sempre
mantemos!. Aqueles que faziam o bem aqui na Terra continuariam
fazendo o bem na vida espiritual e aqueles que faziam o mal aqui na
Terra continuariam com esta mesma característica na vida espiritual
até que o arrependimento e a vontade de reparar o mal feito surja em
sua consciência, lembrando que o bem gera estados de felicidade e
paz de espírito, enquanto o mal de sofrimento e infelicidade.
Este
estado de sofrimento e infelicidade causado pela prática do mal faz
com que redirecione sua vontade e força vital. Então, a Lei de
Deus, que está inscrita na consciência do homem, rege-o para a
perfeição através da prática do bem. O mal, portanto, é um
estado momentâneo, sem ser necessário, do qual resultará um bem
através do aprendizado que dele resultará.
Aqueles
que se regem pelo mal são mentes enfermiças e que através das
reencarnações irão se iluminar para serem anjos no futuro. Não
são os anjos que decaem, mas o seres imperfeitos que evoluem,
deixando sua imperfeição, pois não foram seres criados perfeitos,
mas com a potencialidade da perfectibilidade e assim se aperfeiçoam
vida após vida para trabalharem incansavelmente nos multiversos
criados por Deus.
Daí
concluímos que o mal é causado pela imperfeição e é um estado
momentâneo que resulta em sofrimento e infelicidade, consequência
natural das Leis Morais da Vida. Já o bem é o estado perene do
espírito cuja destinação é a perfeição e a felicidade. Longe de
haver uma luta entre o bem o mal o que existe é o bem soberano e o
mal resultante da desorientação e ignorância, que na sucessão das
vidas resultará em um bem.
(Leia também o
livro O Céu e o Inferno de Allan Kardec cap VIII e IX)
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